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Métodos Anticoncepcionais

Existe uma ampla variedade de métodos contraceptivos. Cada um deles tem particularidades e características que determinam a escolha por um ou por outro. Essa escolha varia de acordo com a pessoa, suas crenças, sua personalidade. Abaixo, vai uma breve descrição dos métodos, com a informação de grau de confiabilidade e se ele também protege contra DST (doenças sexualmente transmissíveis). Caso o método citado não ofereça tal proteção, deverá ser utilizado em associação com o condom (masculino ou feminino), situação que é chamada de “DUPLA PROTEÇÃO”.

Vale salientar que informação sobre métodos contraceptivos é garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

1) HORMONAIS

  • Anticoncepcionais Orais combinados: vulgarmente conhecidos como pílulas anticoncepcionais. Contém uma associação de 2 hormônios, estrógenos e progestágenos. É o método reversível mais utilizado no país. Se utilizados de forma correta, são extremamente eficazes. Infelizmente, a maior porcentagem de erro deste método ocorre com as adolescentes. Não oferece proteção contra DST.
  • Anticoncepcionais Orais de Progestágenos: também conhecido como mini-pílulas. Contém apenas o hormônio progestágeno. Geralmente utilizado por mulheres que amamentam, mas podem ser utilizados por qualquer mulher. São seguros. A eficácia, para a usuária ideal é muito boa (não tanto quanto a pílula combinada). Não protege contra DST.
  • Anticoncepcional Injetável Mensal: Apresenta boa eficácia anticoncepcional (comparável à pílula combinada) pois diminui taxa de esquecimento. Apresenta menos efeitos colaterais do que sua forma trimestral. Não protege contra DST.
  • Anticoncepcional Injetável Trimestral: Boa eficácia contraceptiva (melhor do que as pílulas combinadas), apesar de menores taxas de continuação do uso, principalmente entre as adolescentes, pelos possíveis efeitos colaterais (ganho depeso,  dores de cabeça e alterações menstruais). Não protege contra DST.
  • Implante Sub-Dérmico: Tem o formato de um bastonete que contém progestágenos que são liberados lentamente. São implantados na parte superior do braço da mulher. Tem duração de3 a 5 anos. Tem excelente eficácia. Razões para descontinuidade do método mais frequentemente reportadas são sangramentos, dores de cabeça, e acne. Não protege contra DST.
  • Anel Vaginal: Anel de silicone colocado dentro do canal vaginal. Contém etonogestrel e etinil-estradiol. É utilizado por 3 semanas com 1 semana sem o anel, quando ocorre o sangramento. Taxa de eficácia muito boa, comparável com as pílulas combinadas. Não protege contra DST.
  • Adesivo Anticoncepcional Transdérmico: Consiste em um adesivo de 20 cm2 que deve ser colocado sobre a pele. Possui combinação de 2 hormônios. Estudos iniciais mostram eficácia semelhante ao das pílulas combinadas. Não protege contra DST.

2) MÉTODOS DE BARREIRA

  • Preservativos ou Condom Masculinos e Femininos: Amplamente conhecidos como “camisinha” e “camisinha feminina”, são os métodos contraceptivos mais populares. São sempre componentes da técnica deDupla Proteção (método anticoncepcional e proteção contra DST). Isoladamente, apresentam proteção contra gravidez média a boa, sendo a primeira situação no caso do uso habitual (que muitas vezes é equivocado) e na segunda, o uso ideal. PROTEGE CONTRA DST.
  • Diafragma: Consiste de um capuz côncavo de borracha que deve ser colocado sobre o colo do útero, dentro da vagina, antes do início da relação sexual. Ele evita que os espermatozóides penetrem no útero, evitando, assim, o seu contato com o óvulo. Com o uso eventual, é um método de baixa eficácia. Já o uso rotineiro faz dele um método de boa eficácia. Não protege contra DST.

3) MÉTODOS COMPORTAMENTAIS OU DE PERCEPÇÃO DA FERTILIDADE:

  • Calendário ou Tabelinha: Baseia-se na duração do ciclo menstrual da mulher e consiste em não manter relações íntimas durante o período fértil. Por poder apresentar variações, apresenta baixa eficácia. Não protege contra DST.
  • Muco Cervical ouBillings: Consiste em evitar relações sexuais quando a mulher estiver apresentando uma secreção vaginal tipo “clara de ovo”. Geralmente percebido como quando a “vagina fica mais úmida” durante um período do ciclo menstrual. Como pode sofrer outras influências externas e é baseado na percepção da pessoa, apresenta baixa eficácia. Não protege contra DST.
  • Temperatura basal ou Sintotérmico: Baseado no discreto aumento da temperatura corporal, no período da manhã, para identificar o dia daovulação. Como essefator pode sofrer influências externas e precisa de um período longo para se conseguir um bom parâmetro (alguns meses), é um método de baixa eficácia. Não protege contra DST.

Gostaria de frisar, mais uma vez, que a escolha de um método depende das características de cada pessoa. Esse texto apresenta apenas um resumo dos métodos. Antes de iniciar qualquer um deles, a pessoa em questão deveria se consultar com um médico de sua confiança.

Fonte: Clínica Mon petit

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