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O que é refluxo gastro-esofágico?

O refluxo gastroesofágico (RGE) caracteriza-se pelo fluxo retrógrado (que volta) e involuntário do conteúdo do estômago para o esôfago.

O RGE é reconhecido como fenômeno fisiológico, normal, que ocorre ocasionalmente no ser humano, especialmente após alimentações e é muito freqüente em crianças menores de 1 ano.

O RGE fisiológico, também chamado de regurgitação infantil caracteriza-se por episódios de refluxos, sem qualquer transtorno maior para a saúde da criança. Normalmente ocorrem em crianças que além das regurgitações não apresentam nenhum sinal de agravo à saúde e nenhuma conseqüência negativa ao seu desenvolvimento (perda de peso, anemia, dor, chiado no peito, tosse crônica, perda da respiração, engasgos, etc). A tendência é de melhora aos 18 meses de idade.

Hoje existe uma grande preocupação com a excessiva solicitação de exames e o excesso de prescrição de medicamentos ou mudanças de dieta para as crianças que regurgitam. Se a criança não é conduzida de forma adequada (supervalorização ou subvalorização do diagnóstico), isso pode trazer prejuízo à sua saúde.

Por outro lado, quando o refluxo gastroesofágico está associado a sinais e sintomas que interferem com a qualidade de vida de seu filho é denominado
Doença do Refluxo Gastroesofágico – DRGE (pode estar associado a engasgos, irritabilidade, recusa alimentar, hemorragia digestiva, cianose, apnéia, pneumonias de repetição, chiado, asma, rouquidão, anemia, etc.).

Quando presente a DRGE é necessário determinar se a doença é primária (sem doença subjacente) ou secundária (com alterações estruturais, metabólicas, infecciosas, neurológicas ou alérgicas que podem ser responsáveis pelo retorno do conteúdo gástrico ao esôfago).

As crianças com RGE devem ser acompanhadas durante toda a infância, pois embora parte delas irá cessar os sintomas, outras continuarão com os mesmos, ou ainda apresentarão outras alterações clínicas associadas ao refluxo.

Quanto ao tratamento, é importante ressaltar que não vai curar o RGE e sim evitar as complicações. O tratamento é dividido em medidas posturais, dietéticas e tratamento medicamentoso

  • Medidas posturais: elevar a cabeceira da cama em um ângulo de 30 a 45º e, na medida do possível, colocar o bebê deitado do lado esquerdo.
  • Medidas dietéticas: manter aleitamento materno exclusivo; se o bebê receber leite em pó, fracionar as mamadeiras e, em alguns casos, engrossar o leite ou procurar uma formulação mais adequada (segundo orientação médica).
    As mamadeiras devem ser tomadas com o bebê em posição semi-elevada e, após as mesmas, esperar pelo menos quarenta minutos para deitar.
  • Tratamento medicamentoso: deve sempre ser realizado pelo médico, e consiste de medicamentos que inibem a secreção ácida proveniente do estômago, causadora de muitas complicações, além de remédios que possam tonificar a válvula que se localiza entre o esôfago e o estômago. Os remédios não curam o RGE, mas o controlam.

Fonte: Magno Veras

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